Gabe Forman está preso em um engarrafamento, atrasado para o jantar em casa com a família, quando o rosto de sua filha, Izzy, de cinco anos, aparece no vidro traseiro do carro à frente e balbucia “papai”. Três anos depois, Gabe passa seus dias e noites rodando pela estrada em que viu Izzy pela última vez.
Certas portas não devem ser abertas. E Coraline descobre isso pouco tempo depois de chegar com os pais à sua nova casa, um apartamento em um casarão antigo ocupado por vizinhos excêntricos e envolto por uma névoa insistente, um mundo de estranhezas e magia, o tipo de universo que apenas Neil Gaiman pode criar.
O conto que dá título ao livro, ganhador do prêmio Hugo em 2009, é a mensagem alarmante de uma civilização muito mais avançada e já extinta de seres com órgãos mecânicos. Com cilindros de ar no lugar de pulmões, eles acreditam que viverão para sempre, até que um cientista resolve investigar a si mesmo e faz uma incrível descoberta: o ar respirável só existe porque seu fluxo no universo está em desequilíbrio, numa espécie de osmose.